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Há 59 anos atrás, Lili nasceu. Me lembro como se fosse hoje dos preparativos, de como fiquei ansioso por todos aqueles dias antes que ela chegasse. Dos planos, dos sonhos, das roupinhas bregas que todo pai acha lindo e compra. E foi isso. Lili nunca quis ter filhos, sempre disse que trocar fraldas lhe causava calafrios na espinha. Sempre fomos só nós dois, desgarrados por esse mundo, junto à nossa família.
Depois de uma vida de festas e solteirice, Lili casou. Vê-la feliz, vivendo algo bonito depois de tantas desilusões, me fez acreditar no amor novamente, perceber que nem tudo está perdido e que nunca se é velho demais para recomeçar. Talvez isso, foi a porta que se abriu para que Fleur viesse ao meu encontro, numa noite estranha de Natal, enquanto eu estava escondido por aí fugindo dos paparazzis curiosos.
Fleur e eu nos demos bem logo de cara, o encontro que jamais imaginei que aconteceria, mas percebi que tanto esperei, mesmo que em silêncio. Sua companhia me faz sentir um adolescente novamente, fazendo planos para a família e desejando que o para sempre, seja eterno.
Ela me faz sorrir, coloriu meu mundo. Agora, minha companheira pelo dia inteiro, entre gravações e encontros, para conversas privadas sobre como será nossa vida a partir daqui. A ideia inicial, foi a mais inesperada: vamos ter nosso primeiro filho juntos, que foi feito em uma primeira tentativa. Com muito amor, afeto e desejo.
Depois de 35 anos, minha casa receberá outro bebê, outra criança tão amada que já nos faz suspirar e andar saltitante por aí. Viver é lindo, sonhar é preciso, mas poder repartir isso com alguém que, verdadeiramente, te quer bem, é sublime.
Muito obrigado por esse presente, minha esposa. Por toda confiança depositada à mim nessa decisão. Eu te amo muito e amo muito nosso presente, que conto os dias para finalmente poder pegar em meus braços.
Posted 2/10/2025, 9:00 PM