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Felina.

Amor... pra alguns, é calmaria.
Pra nós, é guerra de corpos, jogo de mentes e um campo de batalha onde nenhum quer perder — mas ambos saem vencendo.

Ela é o tipo de mulher que não abaixa o olhar, não aceita migalha e não recua nem por um instante. Ela bate de frente, desafia, arranha e me empurra pra fora do eixo… só pra depois me puxar de volta, como se entre o caos e o toque dos nossos corpos, o ar se tornasse possível de respirar.

Às vezes me pergunto se estamos jogando um contra o outro ou se criamos nosso próprio tabuleiro onde só existe uma regra: quem ama mais, sente mais — e quanto mais se sente, mais a gente quer se perder nisso.

Ela me deixa preguiçoso de tanto querer ficar preso ao seu corpo, às suas vontades, ao seu jeito de provocar o mundo enquanto ri debochada da própria beleza. Ela transforma o tédio em aventura e faz dos nossos dias comuns, épicos.

Alguns homens dizem nunca ter se imaginado apaixonados.
Eu? Sempre soube que carregava isso dentro de mim.
Mas saber é uma coisa...
Sentir você, viver você, ser escolhido por você — é outra completamente diferente.

Porque entre ser um homem romântico… e ser seu homem — o último me torna melhor.
E tudo que eu mais quero é te oferecer esse melhor.
Todos os dias. Em todos os jogos. Em todos os toques.
Porque amar você, minha felina indomável…
É o prêmio mais alto que a vida ousou me entregar.

E eu não vou deixar escapar.
Nem por um segundo.

— Giovanni.