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love, at last; I
Antes do meu pai falecer, lembro que ele fazia questão de lembrar qualquer data especial. Quem conheceu ele deve lembrar. Tenho memórias minhas chegando da escola, e ele, como de costume, pronto pra me receber com um abraço que sempre parecia mais quente do que o último. Acredito que meus irmãos poderiam concordar que todos nós crescemos em uma família amorosa.
Com o tempo, ficou mais claro: não estava só em mim. Todos nós sempre fomos do tipo que não pensa duas vezes em demonstrar com atitudes, palavras, o quanto se ama, quando se ama. E, quando falo em família, incluo também minhas pessoas favoritas que saem do sobrenome Tsunoda, como meus tios e primos que sempre considerei como irmãos de sangue.
Quando penso neles, me vêm à mente lembranças de eventos que a gente fazia na casa da minha tia, nas competições criadas de última hora em Natais pra que ninguém passasse sozinho. Todas as vezes em que a gente cuidava e secava as lágrimas um do outro como se dependêssemos disso, quando a dor de um virava a de todos — nos dois lados.
Quando penso em tantas memórias, lembro do dia em que ouvi:
Não importa o que aconteça, não vai faltar amor na sua vida nunca.
Como nessas lembranças, ainda que as tormentas possam surgir, nossa família ainda faz um esforço pra esperar elas passarem, juntos. Talvez amor seja isso. No final do dia, ainda que obstáculos surjam, tudo fica bem, já que amar é ter medo de perder também. Até porque eu sei que não conseguiria viver direito em um mundo sem eles!!! Talvez seja por isso que nossa família tenha tantas histórias há tantos e tantos anos — mais tempo do que eu existo AAAAAAAA
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Posted 11/5/2025, 11:00 AM